domingo, 6 de setembro de 2015

A COMPETIÇÃO DOS SAPINHOS

A COMPETIÇÃO DOS SAPINHOS
 
Vários sapinhos se reuniram em uma competição para ver quem conseguia subir em uma parede repleta de lama. Antes do início da competição todos já diziam que a missão era muito difícil, quase impossível. O primeiro começou a subir e logo escorregou. A plateia e os outros concorrentes diziam: “não falei que era impossível”. E assim foi acontecendo. Todos começavam e já ouviam o quanto a empreitada era difícil, caindo logo em seguida. Até que o último da fila foi subindo, subindo, subindo ... e chegou ao topo. Todos indagavam: “Como é que ele conseguiu isso?” Até que um daqueles que estavam na plateia disse: “É que ele é surdo”.
Você já pensou como a estória da fábula é uma realidade que se repete com frequência em nosso cotidiano?
Quantas vezes nos sentimos preparados para uma tarefa e, de repente, falhamos em nosso intento?
Você já notou que muitas vezes estávamos mesmo preparados, mas só fraquejamos porque acreditamos nos mais pessimistas, que “nos puxaram para baixo”.
A verdade é que, muitas vezes, para atingirmos um objetivo, precisamos apenas “ser surdos” às críticas, aos pessimistas, aos desanimados, aos que não acreditam em nós (e, muitas vezes, em ninguém), aos invejosos ou, simplesmente, àqueles que acreditam que todos os obstáculos são insuperáveis.
   
REFLITA A RESPEITO.

VOCÊ ESTÁ MESMO COM UM PROBLEMA?

O que é um problema?
Problema seria tudo aquilo que causa certa dificuldade e angústia nas atividades do dia-a-dia?
Não há dúvida de que a definição acima é uma das muitas e possíveis respostas para a indagação. Mas o que este comentário procura enfatizar é que, muito pouco, quase nada mesmo, do que rotulamos de problema é um problema mesmo.
Pegar um congestionamento e se atrasar para o trabalho ou no retorno para casa; tirar uma nota baixa em uma prova escolar; ver o pneu do carro furado; perder dinheiro em uma compra mal feita; discutir com um amigo ou parente; não conseguir acessar a internet, etc, etc. Todos esses fatos que nós dizemos que são problemas em nossa vida, na verdade nada mais são que situações que nos causam um desconforto emocional momentâneo. Dentro de algumas horas, dias, semanas ou meses nem mais nos lembraremos delas.
Certa vez um velho amigo me disse uma frase muito sábia. Mencionou que problemas são situações graves, tais como as de guerra, morte, peste e fome. Outras situações, no mais das vezes, não passam de contratempos momentâneos.
Na semana em que escrevo este artigo os jornais, telejornais e vídeos que circularam pela internet mostraram a figura do pequeno Aylan Kurdi, menino de três anos que apareceu morto, boiando em uma praia, quando a embarcação que sua família utilizou para tentar cruzar o mar entre a Turquia e a Grécia naufragou.
A cena, que comoveu o mundo, me fez relembrar as palavras daquele velho e sábio amigo. Aquela família tinha, realmente, um problema. Moradores da Síria, viviam sob um regime ditatorial. A situação se complicou quando o Estado Islâmico invadiu seu território. Depois, uma milícia ligada a um partido Curdo expulsou o Estado Islâmico do local, mas agora é bombardeada pelo exército turco. Para fugir do local, tentaram atravessar o mar para chegar a uma ilha grega, mas sua embarcação naufragou, levando à morte não apenas o pequeno Aylan, mas um outro filho de cinco anos e a esposa de Abdullah Kurdi. Tudo isso fez com que eu me sentisse envergonhado dos “problemas” que às vezes penso que tenho.
 
REFLITA A RESPEITO.